Jeremias 25:33 diz: “E os mortos por DEUS certamente virão a estar naquele dia de uma extremidade da terra até à outra extremidade da terra. Não serão lamentados, nem serão recolhidos ou enterrados. Tornar-se-ão como estrume sobre a superfície do solo.” Os mortos por Jeová não serão recolhidos pelos sobreviventes do Armagedom para receberem um enterro formal ou um serviço fúnebre acompanhado de luto ou lamento. Não haverá lápides comemorativas para assinalar o lugar onde jazem seus restos ou para simbolizar alguma esperança de ressurreição para eles. Sua existência anterior não é guardada na memória de DEUS para ele os ressuscitar dentre os mortos, nem serão estes ímpios mortos lembrados com lamentação respeitosa por parte dos servos de Jeová, que sobreviverão à batalha do Armagedom. Seus ossos serão limpos por aves e animais selváticos que por tanto tempo foram maltratados pelos homens ímpios. — Eze. 39:4, 17-20; Rev. 19:17-21.
Todavia, os sobreviventes do Armagedom não deixarão que a terra fique cheia de ossos branqueados, mas os enterrarão para limpar a terra, conforme diz Ezequiel 39:12: “E os da casa de Israel terão de enterrá-los com o fim de purificar a terra, por sete meses.” A Lei Mosaica declarava impuro por sete dias todo aquele que tocasse num cadáver, e a terra também ficaria poluída por tais restos. Ficar um criminoso executado exposto constituía aviltamento do solo, e a lei exigia seu enterro, para se evitar isso. (Núm. 19:11; Deu. 21:23) Tofete, no Vale de Hinom, foi aviltado por se tornar depósito de lixo e lugar onde se lançavam cadáveres. (2 Reis 23:10) Portanto, com o tempo, será preciso enterrar os ossos dos mortos no Armagedom, mas apenas para purificar o solo, não para recordação da sua existência, nem para indicar alguma esperança de ressurreição.
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