sábado, 26 de março de 2011

Vivemos no “tempo do fim”?

Vivemos no “tempo do fim”?

O HOMEM no restaurante estava confuso. Olhando pela janela, no centro de Manhattan, com vistas para o Times Square, na cidade de Nova Iorque, seus olhos passavam de um para outro de três relógios digitais separados, todos indicando a hora em grandes números. Um relógio indicava 11,28 horas. Outro, como que duvidando de que já era tão tarde, indicava 11,26, ao passo que o terceiro impacientemente estava à frente, com 11,29 horas.
Talvez diga que ‘um ou dois minutos realmente não importam’. No entanto, tente convencer disso alguém que acaba de perder o ônibus, o trem ou o avião, não por minutos, mas apenas por segundos! Saber a hora certa é importante. Saber onde nos encontramos no cronograma de Deus é ainda mais importante.


Naturalmente, como sabe, fala-se sobre o “tempo do fim” — alguns usando o termo ‘fim do mundo’ ou ‘dia do juízo final’ — já por séculos. O profeta Daniel falou sobre isso há 29 séculos. (Daniel 12:4). Sendo assim, lá no 19 séculos, os discípulos de Jesus perguntaram-lhe: “Qual será o sinal da tua presença e da terminação do sistema de coisas [“do fim do mundo”, Almeida, rev. e corr.]?” (Mateus 24:3) Ao dar-lhes um sinal, Jesus falou de várias evidências, todas elas, de maneira composta, indicando que chegamos à “terminação do sistema de coisas”. Abra sua Bíblia em Mateus, capítulos 24 e 25, Marcos, capítulo 13, e Lucas, capítulo 21, e leia por si mesmo sobre elas.
Talvez se surpreenda de descobrir que aquilo que lê parece quase igual ao resumo das notícias atuais na televisão. Lê ali sobre guerras, grandes terremotos, pestilências e escassez de víveres, todos em escala global. Lê também sobre a “angústia de nações, não sabendo o que fazer”, e sobre pessoas ficando ‘desalentadas de temor e na expectativa das coisas que vêm sobre a terra habitada’. Seria capaz de encontrar palavras mais apropriadas para descrever a situação mundial, a respeito da qual os atuais programas de televisão falam tanto? — Lucas 21:10, 11, 25, 26.
Esta forte evidência circunstancial, de que vivemos no “tempo do fim”, não é tudo o que temos. Conforme já observamos acima, encontramos evidência corroborativa por remontar outros 500 anos, aos dias do profeta judeu Daniel. Jesus mencionou-o por nome e apontou para o cumprimento da sua profecia. (Compare Mateus 24:3, 15, 21, com Daniel 11:31; 12:1, 4.) Com isso, Jesus mostrou que não achava que as palavras do Daniel do “Velho Testamento” fossem obsoletas ou insignificantes. Nós tampouco devemos pensar assim.
Note a similaridade entre as palavras de Daniel e as de Jesus, conforme acima apresentadas. Daí, pergunte-se: ‘Não falam da mesma coisa? É óbvio que tanto Daniel como Jesus predisseram a mesma coisa, “o tempo do fim”, durante o qual Cristo estaria presente em poder régio. No fim deste período, ele aniquilaria todos os seus inimigos aqui na terra, numa grande tribulação. Mas o povo de Deus sobreviveria.