domingo, 25 de julho de 2010

O Inferno de Fogo Faz Parte da Justiça Divina?



Já viu alguém ser torturado? Esperamos que não. A tortura deliberada é horrível e repugnante. Mas, o que dizer duma tortura infligida por Deus? Consegue imaginar algo assim? Pois é exatamente isto o que dá a entender o ensino do inferno de fogo, doutrina oficial de muitas religiões.
Só por um momento, imagine a seguinte cena horrível: Alguém está sendo assado numa chapa de ferro quente. Na sua agonia, ele grita por misericórdia, mas ninguém escuta. A tortura continua, hora após hora, dia após dia — sem interrupção!
Não importa que crime o sofredor tenha cometido, não condoeria seu coração por ele? Que dizer daquele que mandou torturá-lo? Seria uma pessoa amorosa? De forma alguma! O amor é misericordioso e compassivo. Um pai amoroso pode punir os filhos, mas nunca os torturaria!
No entanto, muitas religiões ensinam que Deus tortura os pecadores num perpétuo inferno de fogo. Afirma-se que esta é a justiça divina. Se for verdade, quem é que criou esse terrível lugar de tormento eterno? E quem é responsável pelas dolorosas agonias infligidas ali? A resposta pareceria óbvia. Se tal lugar realmente existisse, então Deus teria de ter sido o criador dele, e ele seria responsável pelo que acontece ali.
Consegue você aceitar isso? A Bíblia diz: “Deus é amor.” (1 João 4:8) Será que um Deus de amor infligiria tortura que até mesmo os humanos com certo grau de decência acham revoltante? É evidente que não!
Um ensino desarrazoado
Ainda assim, muitos creem que os iníquos irão para um inferno de fogo e serão atormentados para sempre. Será que este ensino é lógico? A vida humana tem a duração limitada a 70 ou 80 anos. Mesmo que alguém praticasse extrema iniquidade durante toda a sua vida, seria o tormento eterno uma punição justa? Não. Seria gravemente injusto atormentar alguém para sempre pelo número limitado de pecados que pode cometer durante a vida.
Quem sabe a verdade a respeito do que acontece depois de morrermos? Somente Deus pode revelar esta informação, e ele fez isso na sua Palavra escrita, a Bíblia, acima mencionada. O seguinte é o que a Bíblia diz: “Como morre [o animal], assim morre [o homem]; e todos eles têm apenas um só espírito . . . Todos vão para um só lugar. Todos eles vieram a ser do pó e todos eles retornam ao pó.” (Eclesiastes 3:19, 20) Não há ali nenhuma menção dum inferno de fogo. Os humanos voltam ao pó — à inexistência — quando morrem.
Para alguém ser atormentado, ele precisa estar cônscio. Estão os mortos cônscios? Não. “Os viventes estão cônscios de que morrerão; os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada, nem têm mais salário, porque a recordação deles foi esquecida.” (Eclesiastes 9:5) É impossível que os mortos, que “não estão cônscios de absolutamente nada”, sintam as agonias causadas por um inferno de fogo.
Uma doutrina prejudicial
Alguns sustentam que o ensino do inferno de fogo é útil, não importa se é verdade ou não. Por quê? Dizem que serve para dissuadir as pessoas de cometer transgressões. É isso verdade? Pois bem, é o índice de crimes mais baixo nas regiões em que as pessoas creem no inferno de fogo do que em outros lugares? De jeito nenhum! Na realidade, a doutrina do inferno de fogo é muito prejudicial. Será que aquele que crê que Deus atormenta pessoas encara a tortura como algo abominável? Por que devia encarar assim? Aqueles que creem num deus cruel muitas vezes tornam-se tão cruéis como seu deus.
Não importa de que forma uma pessoa razoável encare este assunto, ela não pode aceitar a existência dum inferno de tormento. É contrário à lógica. É algo repugnante para a natureza humana. O que é mais importante, a Palavra de Deus não diz que tal lugar existe. Quando alguém morre, “ele volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos”. — Salmo 146:4.
Como é punido o pecado?
Significa isso que não somos punidos pelos nossos pecados? Não, este não é o caso. Nosso santo Deus pune pecadores, mas não os tortura. E quando os pecadores se arrependem, ele os perdoa. Qual é a punição do pecado? A Bíblia dá uma resposta franca: “O salário pago pelo pecado é a morte.” (Romanos 6:23) A vida é uma dádiva de Deus. Quando pecamos, não merecemos mais esta dádiva e por isso morremos.
Talvez pergunte: ‘É justo isso? Ora, todos morrem!’ Isto é verdade, porque todos nós somos pecadores. Na realidade, ninguém merece ter vida. “Por intermédio de um só homem entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado.” — Romanos 5:12.
Você talvez pense então: ‘Se todos somos pecadores e assim todos morremos, por que deveríamos tentar ser virtuosos? Parece que o homem iníquo recebe exatamente o mesmo tratamento daquele que procura servir a Deus.’ Mas este não é o caso. Embora todos nós sejamos pecadores, Deus perdoa aqueles que se arrependem sinceramente e procuram mudar de atuação. Ele recompensa nossos esforços de ‘reformar a mente’ e de fazer o que é bom. (Romanos 12:2) Essas verdades são a base duma esperança maravilhosa.
Os bons têm uma recompensa
Quando morremos, deixamos de existir. Mas isto não significa que tudo acabou. O homem fiel Jó sabia que iria para a cova (Seol) ao morrer. Mas veja a sua oração a Deus: “Quem dera que me escondesses no Seol, que me mantivesses secreto até que a tua ira recuasse, que me fixasses um limite de tempo e te lembrasses de mim! Morrendo o varão vigoroso, pode ele viver novamente? . . . Tu chamarás e eu mesmo te responderei.” — Jó 14:13-15.
Jó cria que, ao ser fiel até a morte, seria lembrado por Deus e ressuscitado. Esta era a crença de todos os servos de Deus na antiguidade. O próprio Jesus confirmou esta esperança ao dizer: “Vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz [a de Deus] e sairão, os que fizeram boas coisas, para uma ressurreição de vida, os que praticaram coisas ruins, para uma ressurreição de julgamento.” — João 5:28, 29.
Quando começará a ressurreição? Segundo a Bíblia, muito em breve. A profecia bíblica indica que, em 1914, este mundo entrou nos seus “últimos dias”. (2 Timóteo 3:1) No que muitos chamam de ‘fim do mundo’, Deus em breve eliminará a iniquidade e estabelecerá um novo mundo sob um governo celestial. — Mateus, capítulo 24; Marcos, capítulo 13; Lucas, capítulo 21; Revelação (Apocalipse) 16:14.
Isso resultará em haver então um paraíso cobrindo a Terra inteira, habitado por aqueles que sinceramente procuraram servir a Deus. Os iníquos não vão queimar num inferno de fogo, mas não terão lugar no vindouro Paraíso. Lemos no Salmo 37:10, 11: “O iníquo não mais existirá; e estarás certamente atento ao seu lugar, e ele não existirá. Mas os próprios mansos possuirão a terra e deveras se deleitarão na abundância de paz.”
É tudo isso apenas um sonho? Não, porque é a promessa de Deus. Lemos na Bíblia: “Ouvi uma voz alta do trono dizer: ‘Eis que a tenda de Deus está com a humanidade, e ele residirá com eles e eles serão os seus povos. E o próprio Deus estará com eles. E enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.’ ” — Revelação 21:3, 4.
Acredita nestas palavras? Devia acreditar nelas. A palavra de Deus sempre se cumpre. (Isaías 55:11) Exortamo-lo a aprender mais sobre os propósitos de Deus para com a humanidade. As Testemunhas de Jeová terão prazer em ajudá-lo. Se quiser ter a ajuda delas, convidamo-lo a escrever a um dos endereços abaixo.



Sua Vida é Controlada Pelo Destino?


Certa manhã, um vendedor correu para chegar a tempo de embarcar no avião, mas estava atrasado e perdeu o voo. Mais tarde naquela manhã, ele ouviu a notícia: o avião tinha caído. Todos a bordo morreram.
Às vezes, ouvimos relatos de pessoas que escaparam por um triz de um acidente fatal. As pessoas costumam dizer: “Não era a hora de ele morrer.” Quando alguém morre, dizem: “Chegou a hora dele.” Alguns acreditam que o destino de uma pessoa já está traçado desde o nascimento. Outros acham que as más ações de uma vida anterior são punidas nesta vida e que boas ações praticadas agora serão recompensadas numa vida futura. Pessoas que acreditam no destino acham que, se praticarem o bem e cumprirem certos rituais religiosos, poderão alterar seu destino. Será que essas idéias fazem sentido?
Essas ideias realmente fazem sentido?
Consideremos a primeira. Se o destino de uma pessoa é governado por uma lei que julga as ações da pessoa, então quem estabelece e executa essa lei? Imagine que ao visitar um país estrangeiro você percebe que existe um abrangente conjunto de leis de trânsito com um sistema de recompensas e punições. Concluiria que essas leis estão ali por vontade própria e que elas funcionam sem que alguém as execute?
Vejamos agora a segunda ideia. Será que o sofrimento nesta vida é o resultado de más ações praticadas numa vida anterior? Se alguém cometeu um pecado em sua suposta vida anterior, mas não sabe nada a respeito disso, como essa pessoa pode corrigir o problema? Se ela não sabe porque está sofrendo, como o sofrimento a tornará uma pessoa melhor? Será que isso é justo?
Para ilustrar: pense num menino que costuma mentir. Como seu pai pode esperar que o filho aja de modo diferente se não disser o que o filho fez de errado? O filho talvez se esforce mais na escola ou se comporte melhor. Mesmo assim, sem saber que mentir é errado, ele nunca se dará conta de que precisa parar de mentir. Será que isso seria justo ou bom para ele? Falando a respeito do sofrimento causado por pecados cometidos numa vida anterior, certa mulher disse: “Simplesmente não faz nenhum sentido passar a vida inteira sofrendo por algo de que não sei nada a respeito. Não tenho escolha a não ser aceitar isso como minha sorte na vida.”
Acreditar no destino pode ter outros efeitos prejudiciais. Diante de dificuldades ou injustiças, alguns talvez digam: ‘Já que esse é meu destino, tenho de aceitar.’ Outros acreditam que, por cumprir dispendiosos rituais religiosos ou por mudar de lugar certos objetos dentro de casa, podem alterar seu destino. Em resultado disso, pessoas gastam grandes somas de dinheiro e até mesmo se tornam vítimas de criminosos.
As verdadeiras razões do sofrimento
O que a Bíblia diz sobre o destino e sobre os pecados de uma pessoa em sua “vida passada”? A Bíblia é clara ao afirmar: “Os viventes estão cônscios de que morrerão; os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada . . . Tudo o que a tua mão achar para fazer, faze-o com o próprio poder que tens, pois não há trabalho, nem planejamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seol [a sepultura], o lugar para onde vais.” (Eclesiastes 9:5, 10) Em outras palavras, quando uma pessoa morre, ela não é mais capaz de pensar ou trabalhar. Ela não tem uma alma imortal e, por isso, não pode nascer de novo como outra pessoa.
Então, por que alguns sofrem calamidades e outros não? Em primeiro lugar, Eclesiastes 9:11 nos diz: “O tempo e o imprevisto sobrevêm a todos eles.” Muitas vezes, acidentes acontecem com as pessoas simplesmente porque elas estão no lugar errado na hora errada. Voltemos ao exemplo mencionado no primeiro parágrafo. Todos os dias e por várias razões, as pessoas perdem seus aviões, barcos ou ônibus. Se nenhum acidente fatal acontece, elas facilmente se esquecem dessas coisas corriqueiras. Mas quando um desastre acontece, alguns dos sobreviventes talvez achem que ainda não era a hora de morrerem.
Calamidades também são causadas pelos próprios humanos, e essa é a segunda razão pela qual as pessoas sofrem. Eclesiastes 8:9 diz: “Homem tem dominado homem para seu prejuízo.” Algumas autoridades abusam de seu poder, fazendo com que as pessoas sofram. Além disso, o estilo de vida de uma pessoa pode trazer más consequências. Por exemplo, maus hábitos podem prejudicar a saúde de alguém, e traços indesejáveis de personalidade podem prejudicar relacionamentos. Gálatas 6:7 diz: “O que o homem semear, isso também ceifará.”
Vivemos nos “últimos dias”. Essa é a terceira razão do sofrimento da humanidade. Cerca de 2 mil anos atrás, Jesus predisse a respeito do fim do atual sistema: “Nação se levantará contra nação e reino contra reino, e haverá escassez de víveres e terremotos num lugar após outro. . . . Por causa do aumento do que é contra a lei, o amor da maioria se esfriará.” (2 Timóteo 3:1; Mateus 24:3, 7, 12) Ao passo que as condições do mundo pioram e a violência e os desastres naturais aumentam, é razoável concluir que ficamos mais sujeitos a sofrer calamidades.
Contudo, há esperança para o futuro da humanidade. Após descrever os últimos dias, Jesus disse: “Quem tiver perseverado até o fim é o que será salvo. E estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” (Mateus 24:13, 14) O Reino mencionado aqui é o governo que Deus estabeleceu nos céus, tendo a Jesus Cristo como Rei escolhido. O Reino de Deus em breve destruirá toda a maldade na Terra, acabando com o atual sistema. A vida na Terra será totalmente transformada! Deus “enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram”. (Revelação [Apocalipse] 21:4) Sem dúvida, essa é realmente uma boa notícia!
Seu futuro depende de quê?
O que precisamos fazer para receber as bênçãos do Reino de Deus? A Bíblia diz claramente: “O mundo está passando, e assim também o seu desejo, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (1 João 2:17) Os que fazem a vontade de Deus têm a perspectiva de viver para sempre na Terra governada por esse Reino. Mas é claro que, para fazer a vontade de Deus, você primeiro precisa saber qual é a vontade dele. Por isso, Jesus disse: “Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.” (João 17:3) Por estudar a Bíblia, você pode conhecer a vontade do Deus verdadeiro, Jeová, bem como os ensinamentos de Jesus Cristo. Esse é o primeiro passo vital que leva à tão esperada vida eterna.
Seu futuro não é controlado pelo destino. Ao contrário, ele depende das escolhas que você faz agora. Por esse motivo, Deus nos aconselha por meio de um escritor da Bíblia: “Tomo hoje os céus e a terra por testemunhas contra vós de que pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a invocação do mal; e tens de escolher a vida para ficar vivo, tu e tua descendência.” (Deuteronômio 30:19) Por decidir estudar a Bíblia e fazer a vontade de Deus você também poderá ter a perspectiva de vida e felicidade para todo o sempre!

domingo, 11 de julho de 2010

Muitos Perguntam: “Se Deus Existe, Por Que . . .

MUITOS fazem perguntas, começando com as palavras: “Se Deus existe, por que . . . ” Alguns dos que fazem tais perguntas estão apenas querendo escarnecer dos que crêem na existência de Deus. Todavia, muitos outros estão profundamente perturbados e estão à procura de respostas para amparar a sua fé vacilante. É provável que a pergunta mais freqüentemente feita seja esta: “Se Deus existe, por que permite ele a iniqüidade?”
É verdade que Deus a permite. Mas, há na terra muitos que não somente a permitem, mas também a praticam. Declaram guerras; lançam bombas sobre mulheres e crianças; assolam a terra, causando fome; e espalham doenças e morte pela poluição do ar, da água e do solo — tanto em tempo de guerra como em tempo de paz. Não só fomentam a iniqüidade em escala internacional e nacional, mas também impõem a si mesmos dificuldades
Tais pessoas realmente não querem a eliminação da iniqüidade; querem apenas a eliminação das penalidades pela iniqüidade. Querem a promiscuidade sem as doenças venéreas, o fumo sem o câncer pulmonar, beber muito sem distúrbios do fígado, dirigir automóvel de modo irresponsável sem acidentes, e assim por diante. Querem semear o mal, mas não ceifá-lo. Querem tirar maçãs do matagal e colher uvas dos espinheiros.
Daí, quando colhem a safra penosa de sua semeadura iníqua, gemem e lamentam, e fazem a queixa amarga: ‘Por que eu, ó meu Deus? Por que eu?’ Mas, por que não? “O que o homem semear, isso também ceifará.” (Gál. 6:7) Sua reação é exatamente como predito por Jeová: “A tolice do próprio homem arruína a sua vida, e depois tem ressentimento contra o Senhor.” — Pro. 19:3, A Nova Bíblia Inglesa. Deus existe, e ele tem motivos para permitir a iniqüidade. Mas, o seu tempo para acabar com ela não está longe.
Está chegando o tempo em que Jeová acabará com ela por eliminar os iníquos:
“Os retos são os que residirão na terra e os inculpes são os que remanescerão nela. Quanto aos iníquos, serão decepados da própria terra; e quanto aos traiçoeiros, serão arrancados dela.” Pro. 2:21, 22.